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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Como Tornar o País esportivamente competitivo.

Parece que nem todos estão cegos para o que está acontecendo com o esporte amador, acompanhe esta matéria do Jornal O Diário do Amazonas, do dia 18 de abril de 2010, feita pelo jornalista Cleber Oliveira.

Como tornar o País esportivamente competitivo se a base do esporte é sempre excluída? São as escolas e as federações estaduais que trabalham a formação de atletas.

O Brasil é um País virtual. Um imenso Avatar Tropical. Numa comparação mais poética, um País das maravilhas de Alice. Tudo o que parece ser real é ilusão. Mas é justamente essa ilusão que todos vivem como real. Enquanto no filme Avatar os personagens estão sempre acordando do sonho para a realidade, no Brasil as pessoas vivem sonhando acordadas. Ou, em muitos casos, fingindo que estão dormindo. O esporte é um exemplo, bem real, dessa teoria. Ao mesmo tempo em que os governos federal e estadual se regozijam em sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, bo Rio de Janeiro, as políticas públicas idealizadas para tornar o esporte brasileiro competitivo até lá parecem ter saído de um conto de fadas. Ou da cabeça de gnomos mal intencionados. 
A Formação de atletas é uma clara demonstração de contrasenso. Até a instituição da Lei nro. 10.264 - conhecida como Lei Agnelo/ Piva - sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 16 de julho de 2001, o esporte olímpico dependia da boa vontade do governo em incluir recursos no roçamento, mesmo sabendo que as Olimpíadas ocorrem de quatro em quatro anos. E o dinheiro sempre foi para as confederações, nunca para as federações estaduais. Como distribuição de recursos públicos não obedece à lei da necessidade, mas da oportunidade de voto, pouquíssimas modalidades recebiam a grana. Nessa condição, o esporte olímpico, cada vez mais depende de planejamento a médio e longo prazos, era refém do interesse político. Desde José Sarney, o esporte nunca foi prioridade em qualquer projeto de governo. Mas sempre foi moeda de troca. Ou seja, dependendo da necessidade dos governos em ter maioria no Congresso - situação decisiva para aprovar os projetos do Executivo - criava-se uma 'Secretaria de Esportes". Nela, abrigava-se um aliado de algum partido de apoio ao governo. 
Com a Lei Agnelo/Piva e a Instituição do Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico Brasileiro(COB) e o Comitê ParaOlímpico(CPB) passaram a ter direito a 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do País. Do total de recursos repassados, 85% são destinados ao COB e 15% ao CPB. Do montante destinado ao Comitê Olímpico Brasileiro, 10% devem ser investidos no esporte escolar e 5% no esporte universitário. Em 2008, o COB recebeu quase 92 milhões oriundos da Lei Piva. Segundo o Comitê, desse total, pouco mais de R$ 34 milhões, ou seja 36% foram destinados às confederações olímpicas. As federações não viram a cor do dinheiro. Então como tornar o País esportivamente competitivo se a base do esporte é sempre excluída? São as escolas e as federações que trabalham a formação de atletas. as confederações pegam o sujeito já pronto e apenas aperfeiçoam suas técnicas e desempenho. Se não há financiamento para a base, não há como garantir competidores de alto rendimento no futuro. Mas todos fingem que o esporte no Brasil é uma maravilha. Basta que as seleções de futebol e vôlei, e só elas, conquistem títulos internacionais. As demais modalidades olímpicas e paraolímpicas, como natação, judô, atletismo etc., dependem da abnegação de atletas e dos poucos clubes que levam o esporte a sério.
O COB tenta mudar essa situação. Vai adotar a meritocracia nas confederações para distribuir os recursos públicos. Como as confederações dependem das federações, podemos deduzir que as associações esportivas estaduais também façam por merecer sua parte no dinheiro público. sem essa corrente, não há como termos atletas competitivos em olimpíadas. É PRECISO QUE A VERBA CHEGUE A BASE. A fiscalização também se processa em cadeia, com o COB de olho nas confederações e estas vigiando as federações. É como a mais elementar regra do esporte coletivo. A união faz a força. E essa junção de forças serve também para pressionar OS GOVERNOS A ADOTAREM POLÍTICAS DE ESTADO PARA O ESPORTE. POLÍTICA DE GOVERNO SÓ FUNCIONA EM ÉPOCA DE ELEIÇÃO, como agora, para quem tem o  de poder negociar a verba. Ou seja, políticos trocando votos por um ajudazinha ao esporte. COMO EM AVATAR ABRAM O OLHO. 
Para refletir: SE AS MODALIDADES OLÍMPICAS E PARAOLÍMPICAS ESTÃO NESSA SITUAÇÃO , imaginem as NÃOOLÍMPICAS, acorda BRASIL o teu FUTURO ESTÁ NAS TUAS MÃOS.

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