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domingo, 4 de abril de 2010

Preso presidente da Federação Brasiliense de Kung Fu

Policial militar é preso por suspeita de desvio de dinheiro
Policial teria desviado quase R$2 milhões de convênio com o programa Segundo Tempo, do Ministério dos Transportes. Verba teria sido utilizada para construção de casa e de duas academias de musculação.

Policiais do combate ao crime organizado prenderam nesta quinta-feira (1) cinco pessoas acusadas de desviar dinheiro de um programa do Ministério do Esporte. O líder do esquema seria um policial militar que trabalha no batalhão do Paraná. João Dias Ferreira foi preso de manhã em casa, em um condomínio no Grande Colorado. Ele é presidente da Federação Brasiliense de kung fu, que recebeu mais de R$2,9 milhões do programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte para desenvolver atividades com menores carentes. 

O convênio foi firmado em 2005, mas, de acordo com a polícia, quase R$2 milhões foram desviados. Com o dinheiro, João Dias teria construído a casa dele e mais duas academias de musculação em Sobradinho. Uma das academias, fechada hoje pela polícia, está em nome do irmão dele. 

Em outubro do ano passado, o Ministério Público Federal já havia pedido à justiça a devolução do dinheiro. Um valor ainda maior: mais de R$3 milhões repassados pelo Ministério do Esporte. 

Outras seis pessoas suspeitas de participar do esquema foram indiciadas. Entre elas a mulher e o contador do policial. A polícia ainda não descarta a possibilidade de que servidores públicos estejam envolvidos. 

É o que pode indicar a perícia de 49 notas fiscais frias apresentadas ao Ministério do Esporte pela Federação de kung-fu. “O desdobramento das investigações vai demonstrar a participação de cada uma das pessoas. Provavelmente, vamos ter alguém do Ministério aqui para que possamos ter esclarecido como se dá e como se deu a prestação de contas dessa ONG”, afirmou o diretor da Polícia Civil, Pedro Cardoso. 

A mulher e o irmão de João Dias respondem ao processo em liberdade. O Ministério do Esporte informou que já sabia da irregularidade nesse convênio e por isso suspendeu o repasse e pediu o ressarcimento. João Dias ainda é presidente de outra associação de kung-fu que também recebeu dinheiro do Ministério. Ele foi levado para o presídio militar. 


Bernardo Menezes 

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